TSE determina que eleitor deve deixar celular com mesário antes de entrar na cabine de votação
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Ministro Alexandre de Moraes durante posse como presidente do TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (25), por unanimidade, que o eleitor deve deixar o celular e
outros aparelhos eletrônicos com o mesário antes de entrar na cabine de
votação. Já havia uma resolução que vedava o uso de equipamentos na
cabine, mas foi flexibilizada, permitindo que o eleitor entrasse com o
aparelho telefônico, desde que desligado e mantido no bolso.
A decisão ocorreu após uma consulta pública do partido União Brasil, que questionou a mudança promovida no ano passado em uma resolução do tribunal que,
em seu parágrafo único, passou a prever que, "para que a eleitora ou o
eleitor possa se dirigir à cabina de votação, os aparelhos (...) deverão
ser desligados ou guardados, sem manuseio na cabine de votação".
Presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes ressaltou que a
decisão de que o mesário fique com o celular do eleitor tem três
objetivos: garantir o sigilo do voto, evitando que, por meio de coação, o
eleitor seja obrigado a fazer vídeos para provar que votou em
determinado candidato; evitar corrupção, com o eleitor provando em quem
votou com o objetivo de obter vantagens ilícitas; e evitar fraudes.
"Há um terceiro grande problema, que são as fraudes daquela pessoa que
grava apertando um número errado para dizer que houve problema na urna
eletrônica; que digita o número de um candidato a presidente no momento
de votar para deputado e monta um vídeo para tentar indicar que houve
fraude e problema nas urnas. Não é possível e é ilegal entrar com
celulares na cabine de votação", ressaltou Moraes.
Essa definição já existe desde 2018, mas, como afirmou Moraes, houve uma
flexibilização que permitiu a entrada com o equipamento, desde que
permanecesse guardado. O presidente do TSE explicou que a Justiça
Eleitoral percebeu que a medida não é satisfatória, uma vez que o
mesário não pode ingressar na cabine de votação com o eleitor para
garantir que o aparelho eletrônico não seja utilizado.
"Foi também um pedido expresso das polícias militares, que realizam esse
controle, de vários mesários que vêm participando das eleições, uma
regulamentação expressa por parte do TSE. Nesse sentido, entendo que há
uma forma de fazer isso. À medida que se entrega o título eleitoral ou a
cédula de identidade, entrega também o seu celular", argumentou.
Caso o eleitor se recuse a entregar o celular ou seja flagrado
utilizando o aparelho, o juiz eleitoral será chamado e deverá solicitar o
apoio da PM para que ele seja conduzido e providências sejam tomadas.
Vice-presidente do TSE, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que o
eleitor que não quiser entregar seu telefone deverá deixá-lo em casa ou
no carro, ciente da regra.
R7, em Brasília
A ex-presidente chilena
Michelle Bachelet, que em 31 de agosto deixará o comando do Alto
Comissariado de Direitos Humanos da ONU, criticou nesta quinta-feira
(25) os ataques do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ao Poder
Judiciário. "O presidente Bolsonaro intensificou os ataques ao sistema
judiciário e ao sistema de votação eletrônica", declarou, ao citar uma
reunião do chefe de Estado brasileiro com embaixadores em julho.... -
Veja mais em
https://www.bol.uol.com.br/noticias/2022/08/25/onu-critica-bolsonaro-por-seus-ataques-ao-poder-judiciario-no-brasil.htm?cmpid=copiaecola
A ex-presidente chilena
Michelle Bachelet, que em 31 de agosto deixará o comando do Alto
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Michelle Bachelet, que em 31 de agosto deixará o comando do Alto
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Judiciário. "O presidente Bolsonaro intensificou os ataques ao sistema
judiciário e ao sistema de votação eletrônica", declarou, ao citar uma
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A ex-presidente chilena Michelle Bachelet, que em 31 de agosto deixará o
comando do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, criticou nesta
quinta-feira (25) os ataques do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro,
ao Poder Judiciário. "O presidente Bolson... - Veja mais em
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Judiciário. "O presidente Bolsonaro intensificou os ataques ao sistema
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