O caso em Afonso Bezerra é um reflexo de uma gestão em estado de calamidade administrativa na saúde pública, apesar de investimentos significativos.
Com mais de R$ 14 milhões alocados na área, sendo R$ 9.236.110,48 direcionados apenas às organizações sociais (OS) Instituto Kactus e Instituto de Gestão na Saúde (IGSRN), a população ainda sofre com a falta de acesso a serviços básicos, como exames simples. Essa discrepância entre os valores investidos e os resultados percebidos indica possíveis problemas na execução, supervisão ou alocação dos recursos
Despesas com O.S. em 2024 |
A contratação de organizações sociais para gerenciar serviços de saúde é uma prática comum para otimizar recursos e melhorar a eficiência, mas requer fiscalização rigorosa.
Quando não há controle adequado, surgem problemas como a falta de transparência, má qualidade dos serviços e a percepção de que os investimentos não se refletem em benefícios concretos para a população.
É essencial que os repasses para as OS sejam acompanhados por auditorias independentes e que os contratos incluam metas claras de atendimento, como também monitoramento de resultados.
A Prefeitura se omite em divulgar relatórios detalhados com os indicadores de desempenho das OS, como número de atendimentos realizados, exames ofertados e recursos utilizados, por outro lado a Câmara de vereadores também se acovardarm e não faz seu papel, como também o Conselho Municipal de Saúde pode atuar como um órgão fiscalizador para garantir que os serviços atendam às necessidades da população.
Fonte: portal da transparência do município.
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