A contradição entre o discurso do atual prefeito de Areia Branca, Souza, e os dados do relatório enviado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) é um ponto que merece atenção. O RREO (Relatório Resumido de execução Orçamentária) demonstra que a dívida reconhecida é inferior a R$ 1 milhão de reais, prova que a afirmação da dívida herdada de R$ 130 milhões parece politicamente exagerada ou descontextualizada.
O prefeito contabiliza como parte dessa dívida, R$ 30 milhões de empenhos que foram cancelados na gestão passada, porém, se foram cancelados, cabe aos credores procurarem meios de cobrança, seja administrativo ou via judicial e não a prefeitura reconhecer possíveis dívidas como oficiais. Outro ponto é o empréstimo realizado pela prefeitura e que são dívidas já previstas e dentro das despesas orçamentárias para os próximos exercícios.
Isso levanta questões sobre a transparência e a intenção por trás desse tipo de narrativa. Muitas vezes, prefeitos recém-empossados utilizam o discurso de "terra arrasada" para justificar dificuldades iniciais de gestão ou até mesmo para embasar decisões polêmicas, como cortes em serviços essenciais, atrasos em pagamentos ou novas contratações emergenciais sem licitação.
Outro ponto crítico e que merece ser questionado é a realização do carnaval que demanda um investimento considerável. Se o município, de fato, enfrenta dificuldades financeiras, como o gestor justifica um evento de grande porte como um "super carnaval"?
Esse tipo de inconsistência prejudica a credibilidade da administração e confunde a população, já que a transparência da prefeitura deveria ser prioridade na divulgação de números reais e os órgãos de controle, como o próprio TCE e o Ministério Público, devem acompanhar de perto essa situação para garantir que as informações divulgadas correspondam à realidade fiscal do município.
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