O decreto de calamidade administrativa em Macau, assinado logo nos primeiros dias da gestão da prefeita Flávia Tavares, e agora recentemente renovado pela prefeita parece ter um único propósito: liberar a caneta para contratar sem licitação. Segundo dados oficiais, a gestora já autorizou R$ 50 milhões em contratos sem qualquer concorrência pública, sob o manto da "urgência" administrativa.
O que deveria ser uma exceção e medida extrema para recuperar a máquina pública, virou regra e, na prática, uma licença para gastar sem transparência num dos municípios mais fragilizados do RN. A alegação de calamidade, que exige comprovação real de colapso administrativo, foi usada como escudo para dispensar processos licitatórios e abrir brechas para contratos diretos, muitos deles firmados com empresas de fora, sem histórico nenhum com o município.
A pergunta que circula nos bastidores políticos e entre a população é direta: quem está assessorando a prefeita nesse suicídio político e administrativo? Em vez de recuperar a credibilidade da Prefeitura de Macau, a atual gestão parece estar mergulhando em práticas que podem render sérias consequências judiciais e eleitorais.
Enquanto isso, a cidade segue sofrendo com a saúde colapsada, ruas esburacadas, escolas com estrutura precária e servidores insatisfeitos. O decreto de calamidade, ao invés de reorganizar a casa, foi usado como atalho para driblar os trâmites legais e concentrar poder de decisão em poucos.
Com quase R$ 50 milhões contratados sem licitação em tempo recorde, a população cobra explicações. A oposição se movimenta, o Ministério Público observa, e os rumores de irregularidades aumentam a cada semana.
Se Macau estava em calamidade, agora o que se vê é um cenário de escândalo anunciado.
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