Orçamento milionário sem licitação, silêncio cúmplice e gasto a rodo: quem vai ter coragem de fiscalizar?
Enquanto o cidadão natalense sofre com ônibus lotado, posto de saúde sem remédio e buraco no asfalto, os vereadores de Natal parecem viver em um mundo à parte — um mundo onde R$ 1 milhão voa em menos de três meses, sem que ninguém pisque.
Isso mesmo: mais de R$ 1.000.000,00 já foi torrado com verbas de gabinete entre janeiro e março de 2025. E esse parece ser só o aquecimento, diante orçamento total previsto para este ano que ultrapassa os R$ 7,7 milhões — tudo isso para ser gasto sem licitação.
🧾 Dinheiro público, nota preta e pouca explicação
Com uma média mensal de R$ 650 mil, a Câmara de Natal segue consumindo dinheiro público em ritmo acelerado. São quase R$ 22 mil por dia útil, sem que a população tenha ideia clara de quem gastou, com o quê, e por quê.
Mas vamos ser direto: quem está fiscalizando essa farra?
🤐 O pacto do silêncio na Câmara
Até agora, nenhum vereador se levantou para questionar o uso dessas verbas. NENHUM! Todos têm acesso ao mesmo cofre, todos têm o mesmo poder de gasto, todos se beneficiam. E o resultado é previsível: ninguém denuncia, ninguém fiscaliza, ninguém cobra.
O corporativismo fala mais alto. Em vez de agirem como fiscais do dinheiro público — como manda a Constituição — os vereadores parecem fazer parte de um clube onde um cobre o outro.
A pergunta que não quer calar: qual vereador vai ter coragem de romper esse pacto?
⚠️ O dinheiro é seu. Mas a conta, também.
Enquanto isso, quem paga essa conta é você, contribuinte. E paga sem direito a escolha, porque essas verbas são gastas sem necessidade de licitação. Ou seja: contratos diretos, serviços terceirizados, compras obscuras e pouca transparência.
Algumas perguntas pairam no ar:
Por que tanto dinheiro é liberado sem concorrência?
Que tipo de serviço justifica essa sangria tão rápida do orçamento?
E, o principal: quem vai ter peito para fiscalizar esse escândalo anunciado?
👁️ Acorda, Natal!
Se você acha que isso é normal, parabéns: é exatamente isso que eles querem. Mas se isso te incomoda — e deveria — a hora de pressionar é agora.
Porque se depender da Câmara, esse assunto vai continuar do jeitinho que está: quieto, escondido e caro.
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