Nos primeiros cinco meses de 2025, a Prefeitura de Pedro Avelino destinou R$ 785 mil para a área de Assistência Social. O valor, que envolve despesas do Fundo Municipal de Assistência Social e da Secretaria da pasta, revela uma realidade preocupante sobre o uso dos recursos públicos em um setor que deveria ser voltado à proteção dos mais vulneráveis.
O dado que mais chama atenção: R$ 433 mil, mais da metade do total, foram utilizados apenas para o pagamento de salários dos servidores ligados à Assistência Social. Em um setor cuja essência é promover políticas públicas de inclusão, apoio e cidadania, a destinação predominante para folha de pagamento levanta questionamentos.
A estrutura da pasta, que deveria estar a serviço da população em situação de risco social, parece cada vez mais inchada e com pouca entrega concreta à sociedade. O que se vê, na prática, é uma secretaria com aparência de cabide de empregos, abrigando aliados políticos e apadrinhados, enquanto a população carece de serviços, programas e atendimentos de fato eficazes.
É legítimo perguntar: quantos programas sociais ativos existem hoje no município? Quantas famílias foram de fato beneficiadas nesse período? Onde está a política pública que justifica esse gasto?
Em um cenário de desigualdades acentuadas e recursos públicos escassos, o uso responsável do orçamento da Assistência Social deveria ser prioridade. Infelizmente, em Pedro Avelino, a impressão que fica é que a prioridade tem outro nome e pouco tem a ver com assistência à população.
Quadro de despesas na Assistência Social do Município |
Fonte: Portal da Transparência
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