Dos R$ 1.279.356,00 gastos pela Secretaria e pelo Fundo Municipal de Assistência Social de Pedro Avelino, R$ 677.138,00 foram destinados ao pagamento de servidores efetivos, contratados e comissionados.
Ou seja, mais de 50% de todo o orçamento da pasta foi consumido com folha de pagamento, em vez de investimentos em programas e políticas públicas voltadas às famílias em vulnerabilidade.
O dado expõe um problema recorrente na gestão pública local: a Assistência Social, que deveria ser instrumento de acolhimento e transformação, tem servido para sustentar cargos e salários, caracterizando o que muitos chamam de cabide de empregos.
Mais grave ainda é o silêncio da Câmara Municipal, que tem o dever constitucional de fiscalizar os gastos do Executivo. Até o momento, nenhum vereador cobrou explicações ou questionou os números, que estão disponíveis no Portal da Transparência.
Enquanto isso, a população mais carente, que depende diretamente das ações sociais, segue sem ver resultados concretos.
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