Barcelona vive dias de completo descontrole administrativo após o prefeito Fabiano de Vavá deixar a cidade para realizar uma viagem a São Paulo, acompanhado de uma comitiva pessoal distribuída em três carros. A “turnê”, apresentada inicialmente como agenda institucional, logo se revelou uma viagem de caráter íntimo, sem qualquer compromisso oficial conhecido.
A ausência do prefeito, porém, escancara um problema ainda maior: vereadores e o vice-prefeito também permaneceram inertes, sem assumir o comando interino, sem cobrar explicações e sem oferecer à população qualquer garantia de continuidade administrativa. Barcelona ficou, literalmente, sem governo.
O gabinete permanece sem liderança, sem despacho, sem respostas a demandas urgentes, enquanto três veículos lotados com aliados próximos viajam pelo Sudeste como se representassem oficialmente o município, o que não acontece.
A Câmara Municipal, que deveria fiscalizar, mantém silêncio absoluto. O vice-prefeito, que por lei deveria assumir na ausência do titular, não se posiciona. A cidade segue à deriva, enquanto a comitiva luxuosa de três carros transforma a gestão municipal em um espetáculo de irresponsabilidade.
Barcelona, mais uma vez, paga a conta da omissão coletiva de quem deveria governar.

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