A mistura entre o público e o privado segue sendo prática comum na gestão do prefeito Souza, em Areia Branca. Um contrato sem licitação, no valor de R$ 524.080,00, foi firmado com a empresa JP Locações, Serviços e Alimentos EIRELI, que atuou diretamente em sua campanha eleitoral de 2024.
O contrato de nº 59/2025 tem vigência de um ano e prevê o fornecimento de quentinhas à prefeitura. Foi firmado por meio de credenciamento, mecanismo que dispensa licitação, mas não retira a obrigação de transparência, zelo e impessoalidade com o dinheiro público.
Apesar dos indícios de favorecimento político, a Câmara Municipal permanece inerte. Nenhum requerimento de informação foi apresentado. Nenhum questionamento feito. Os vereadores, em sua maioria alinhados ao Executivo, têm se mantido omissos, ignorando sua principal função: fiscalizar os atos da Prefeitura.
Enquanto isso, Areia Branca convive com dificuldades reais na saúde, na infraestrutura e na educação. Mas para a atual gestão, a prioridade parece ser retribuir alianças políticas com contratos gordos e pouco contestados.
A pergunta que fica é: quem fiscaliza quem deveria fiscalizar?
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