Em tempos de contenção de gastos e transparência pública, uma comparação entre os municípios de Assú e Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, levanta sérias dúvidas sobre o uso de recursos públicos com combustível.
Enquanto Assú, com população e frota muito superiores, gastou cerca de R$ 1,6 milhão em determinado período, enquanto que o pequeno município de Serra do Mel registrou um gasto surpreendentemente próximo: R$ 1.519.206,77.
A população de Assú ultrapassa os 58 mil habitantes, enquanto Serra do Mel conta com pouco mais de 11 mil. A disparidade populacional e administrativa não parece ter sido refletida na bomba de combustível.
➤ O que explicaria tal semelhança de valores?
O alto custo desperta questionamentos inevitáveis:
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Serra do Mel possui frota própria compatível com tal gasto?
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Há controle efetivo de abastecimento e uso dos veículos públicos?
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Qual o papel do legislativo local na fiscalização desses contratos?
Além disso, a transparência dos contratos com postos de combustíveis e o controle sobre ordens de abastecimento devem ser objetos de análise mais aprofundada por órgãos de controle e pela própria população.
⚠️ Um alerta para o Ministério Público
A população, especialmente num cenário de escassez de recursos e precariedade nos serviços públicos, merece explicações claras. O Ministério Público e os Tribunais de Contas precisam acompanhar com lupa esse tipo de gasto que, embora comum, pode esconder excessos, desperdício ou irregularidades.
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