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MACAU - ESTELIONATO ELEITORAL DA GESTÃO VERAS: OBSTETRÍCIA CONTINUA EM COLAPSO MESMO COM R$ 16 MILHÕES TORRADOS NA SAÚDE

 


A gestão Veras prometeu mudança. Disse, com todas as letras, que ampliaria o serviço de obstetrícia no município, garantindo partos todos os dias da semana. Era uma resposta a uma demanda antiga e urgente: acabar com o absurdo de partos concentrados em apenas um dia, como se o nascimento pudesse ser agendado segundo conveniências administrativas.


Passados seis meses de governo, a realidade é uma só: nada mudou. A obstetrícia segue operando de forma limitada e precária, colocando mães e bebês em risco real. E o que torna tudo mais revoltante: a saúde municipal já torrou R$ 16 milhões só neste primeiro semestre.


Com tanto dinheiro gasto, o mínimo que se esperava era o cumprimento de uma promessa básica, dar dignidade e segurança às gestantes. Mas o que se viu foi o contrário: o serviço permanece engessado, sem estrutura, sem equipe suficiente, e com o mesmo modelo arcaico de agendamento de partos.


A pergunta é inevitável: onde foi parar esse dinheiro? Por que, com tantos milhões investidos, não houve avanços reais na obstetrícia? O que explica tamanho descaso com um setor tão sensível da saúde pública?


A resposta parece estar no terreno das promessas vazias — o chamado estelionato eleitoral. Um governo que se elegeu vendendo esperança, mas que, no poder, entrega frustração. A ampliação da obstetrícia foi usada como isca eleitoral, não como compromisso de gestão.


O eleitor acreditou. A mãe gestante acreditou. E agora assiste, impotente, ao desmonte de mais uma esperança.

Quando se brinca com a saúde, o preço é medido em vidas, não em votos.


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