O município de Parazinho/RN arrecadou, apenas nos oito primeiros meses do ano, a soma de R$ 37.413.144,30. No entanto, o que mais chama a atenção é o destino desse dinheiro: quase metade da receita municipal foi consumida apenas com o pagamento de salários.
Segundo dados oficiais, foram R$ 18.915.103,91 em despesas com pessoal.
Deste montante:
R$ 11.470.151,99 foram destinados a servidores efetivos e cargos comissionados;
R$ 7.444.951,92 pagos a título de Organizações Sociais (OSCs) que prestam serviços terceirizados.
Entre as OSCs, destacam-se:
Unisau – que recebeu R$ 5.046.970,65;
Promove Ação Sociocultural – uma velha conhecida na região, que levou R$ 2.397.981,27.
Enquanto os números crescem, a Câmara de Vereadores de Parazinho parece caminhar em silêncio. O papel constitucional de fiscalizar as contas do Executivo não pode ser ignorado, principalmente diante de valores tão expressivos e da presença de organizações já bastante comentadas no cenário local.
Se metade da arrecadação do município já está comprometida com a folha de pagamento — direta ou terceirizada, quem garante que sobra para saúde, educação, infraestrutura e serviços básicos à população?
A pergunta que não quer calar: onde anda a Câmara de Vereadores de Parazinho?
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