A Câmara Municipal de Pedro Avelino, que já conta com um contador em cargo comissionado recebendo R$ 2.200,00 mensais — o que soma R$ 15.400,00 em sete meses — mantém, paralelamente, contratos com diversos escritórios de contabilidade e assessoria que já custaram caro aos cofres públicos neste ano.
Entre janeiro e julho, os gastos chegaram a um patamar elevado para um órgão de pequeno porte:
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L. Targino de Lima Contabilidade e Assessoria – ME: responsável pela elaboração da folha de pagamento, já faturou R$ 31.500,00;
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F. F. Viana Assessoria & Licitação – ME: contratada para auxiliar em licitações, recebeu R$ 35.000,00;
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Amarildo e Rocha Contabilidade Ltda: para acompanhamento e assessoria de serviços contábeis, faturou R$ 35.000,00;
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JR Contabilidade e Assessoria Eireli – ME: contratada para assessorar nas compras da Câmara, também já levou R$ 31.500,00.
Somando apenas esses quatro contratos, mais o salário do contador nomeado, o Legislativo municipal comprometeu em sete meses mais de R$ 148 mil reais com serviços contábeis e de assessoria.
A pergunta que fica é: quem, de fato, fiscaliza os gastos da Câmara? Se já existe um contador nomeado, por que a necessidade de tantas empresas atuando em funções semelhantes, algumas inclusive com atribuições que se confundem com o trabalho do profissional efetivo?
No mínimo, a sobreposição de contratos levanta dúvidas sobre a real necessidade das despesas e abre margem para questionamentos do Ministério Público e dos órgãos de controle.
Despesas com assessoria contábil |
Fonte: portal da Transparência
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