A cidade de Macau vive um momento de bonança nas receitas vindas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). De janeiro a agosto deste ano, o município arrecadou R$ 32.238.054,48, o maior valor da série histórica recente, segundo dados oficiais do Portal da Transparência.
O desempenho representa um crescimento expressivo em relação aos anos anteriores. Em 2024, o FPM somou R$ 29.294.578,27 no mesmo período; em 2023, R$ 25.902.209,49; em 2022, R$ 24.981.442,57; e em 2021, R$ 19.717.858,28.
A comparação se torna ainda mais impactante quando o foco recai sobre os anos de 2017 a 2020, quando a arrecadação era bem menor. Em 2020, por exemplo, o FPM de Macau registrou R$ 14.660.893,52 de janeiro a agosto, e o ano inteiro fechou com apenas cerca de R$ 22 milhões.
O crescimento vertiginoso nas receitas reforça a importância do FPM para a economia local e evidencia que Macau nunca recebeu tanto dinheiro da União quanto agora.
Apesar da alta arrecadação, a gestão municipal tem chamado atenção por outro motivo: a farra dos contratos milionários. Nos últimos meses, o volume de dispensas, aditivos e licitações milionárias tem crescido de forma acelerada, levantando questionamentos sobre para onde está indo o dinheiro extra que entra nos cofres públicos.
Enquanto a arrecadação bate recordes, a fiscalização e o uso responsável dos recursos continuam sendo omissa pela Câmara de Vereadores.
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| Arrecadação do FPM até agosto de 2025 Fonte: Portal da Transparência |
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