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BARCELONA - GESTÃO FABIANO DE VAVÁ TORRA R$ 1,7 MILHÃO DE COMBUSTÍVEL EM APENAS 10 MESES, MESMO COM FROTA REDUZIDA

 



O município de Barcelona, no Agreste potiguar, registrou um gasto impressionante de R$ 1.669.296,18 em combustíveis apenas entre janeiro e outubro deste ano, segundo dados do Portal da Transparência.


O valor surpreende porque a cidade tem uma das menores frotas municipais da região, composta basicamente por alguns carros leves, ambulâncias, máquinas esporádicas e poucos veículos de apoio.


R$ 1,6 milhão em 10 meses: quanto isso representa?

  • Total: R$ 1.669.296,18

  • Período: 10 meses

  • Média mensal: R$ 166.929,61

  • Média diária (30 dias/mês): R$ 5.564,32 por dia

Ou seja, Barcelona queimou todos os dias o equivalente ao abastecimento completo de duas caminhonetes a diesel + um carro popular, mesmo sem possuir frota compatível com um consumo desse porte.


Divisão mês a mês (valor proporcional ao total informado)

Mês (2025)Gasto estimadoMédia diária
JaneiroR$ 166.929,61R$ 5.564,32
FevereiroR$ 166.929,61R$ 5.564,32
MarçoR$ 166.929,61R$ 5.564,32
AbrilR$ 166.929,61R$ 5.564,32
MaioR$ 166.929,61R$ 5.564,32
JunhoR$ 166.929,61R$ 5.564,32
JulhoR$ 166.929,61R$ 5.564,32
AgostoR$ 166.929,61R$ 5.564,32
SetembroR$ 166.929,61R$ 5.564,32
OutubroR$ 166.929,61R$ 5.564,32

 

Consumo em litros: um número que não fecha

Considerando preço médio de R$ 6,00 por litro (gasolina/diesel), o gasto equivale a:

  • 278.216 litros de combustível consumidos no período

  • 27.821 litros por mês

  • 927 litros por dia

Isso exigiria que a frota municipal rodasse o equivalente a mais de 900 litros de combustível diariamente, algo absolutamente incompatível com:

  • número de veículos,

  • capacidade de rodagem,

  • rotinas de trabalho,

  • e quantidade de obras ou ações que justificariam esse nível de consumo.

    

Sinais de descontrole ou irregularidade

Quando uma cidade pequena exibe gastos tão altos com combustíveis, especialistas costumam apontar possíveis cenários:

  • Falta de controle de abastecimento

  • Veículos abastecidos sem registro de quilometragem

  • Máquinas paradas “consumindo” combustível

  • Uso particular de carros oficiais

  • Combustível saindo para abastecer terceiros

    

Sem transparência e sem detalhamento, o caso levanta suspeitas de uso indevido ou desperdício do dinheiro público, a pressão aumenta por investigação e com o volume gasto em apenas 10 meses, cresce a expectativa para que:

  • Ministério Público,

  • Câmara Municipal,

  • e Tribunal de Contas

solicitem documento por documento:

  • notas fiscais,

  • ordens de abastecimento,

  • controles de quilometragem,

  • rotas e registros de uso.

    

Se os números não forem compatíveis com a frota, a gestão pode enfrentar responsabilização administrativa, civil e até penal.


Despesas com combustível em 10 meses 

Fonte: Portal da Transparência 




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