
A dívida consolidada representa o conjunto de todas as obrigações financeiras de longo prazo do município, incluindo empréstimos, parcelamentos, renegociações e débitos tributários que o poder público assume e precisa quitar ao longo dos anos. Em outras palavras, é o retrato do endividamento total que a prefeitura acumula, afetando diretamente a capacidade de investir e manter equilíbrio nas contas públicas.
Enquanto a arrecadação de João Câmara continua em alta, o endividamento segue o mesmo ritmo, levantando questionamentos sobre como a prefeitura está administrando os recursos e quais medidas têm sido tomadas para conter o avanço da dívida.
O aumento vertiginoso sob a gestão de 2025 acende o alerta entre técnicos e observadores da política local. Para eles, o cenário revela uma administração que, em vez de reduzir passivos, amplia o volume de dívidas de longo prazo, comprometendo as próximas gestões e limitando investimentos futuros.
O Tribunal de Contas do Estado deve analisar os dados com atenção para verificar se o município respeita os limites previstos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), especialmente no tocante à relação entre dívida consolidada líquida e receita corrente líquida, um indicador essencial para medir a saúde financeira do poder público.
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