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MACAU - ROMBO NAS CONTAS PÚBLICAS JÁ ULTRAPASSAM OS R$ 7 MILHÕES EM 2025

 



O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), por meio do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) referente ao período de janeiro a outubro de 2025, revela que a situação fiscal de Macau está longe do equilíbrio. O documento mostra que a atual gestão entrou no primeiro ano já produzindo um descompasso perigoso entre o que reconhece como dívida e o que realmente paga.


A dotação orçamentária anual do município é de R$ 224.816.943,80. Até o 5º bimestre, a prefeitura havia empenhado R$ 160.718.701,01, comprometendo boa parte do orçamento antes mesmo do encerramento do exercício.


Mas a principal evidência do colapso aparece na diferença entre despesa liquidada e despesa paga, município liquidou R$ 128.099.916,09 milhões e pagou somente R$ 120.918.537,01 milhões.


Essa diferença de R$ 7.181.379,08, mostra exatamente o tamanho do buraco financeiro que a gestão está abrindo. Em termos práticos, significa que serviços já prestados e despesas já reconhecidas pela prefeitura não foram quitados, acumulando um passivo imediato que empurra dívidas para os meses seguintes.


Esse comportamento fiscal tem impacto direto sobre a credibilidade e a capacidade operacional da prefeitura. Ao liquidar uma despesa, o município assume oficialmente a obrigação de pagar. Quando não paga, gera restos a pagar, atrasa fornecedores, trava obras e pode até comprometer serviços essenciais. Em situações recorrentes, esse tipo de prática leva a um quadro típico de colapso financeiro: contas acumuladas, fornecedores sem receber e pressão constante sobre o caixa.


A diferença de mais de R$ 7 milhões entre o que foi liquidado e o que foi efetivamente pago demonstra que Macau está gastando além do que consegue honrar, criando um rastro de dívidas que se soma ao volume já empenhado, igualmente elevado para este momento do ano.


O alerta preocupa porque tudo isso ocorre no primeiro ano da atual gestão, quando tradicionalmente se espera reorganização, prudência e equilíbrio fiscal. Os números do TCE mostram justamente o contrário: descontrole, imprevisibilidade e rombo crescendo mês a mês.




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