No tabuleiro político de Pendências, em que a disputa por narrativa supera a entrega de resultados, o Executivo municipal se consolida como o verdadeiro responsável pelo avanço do projeto de construção do novo destacamento da Polícia Militar. Toda a iniciativa só é possível porque a prefeita Dra. Lays articulou junto ao deputado federal Sgt. Gonçalves (PL) a destinação de R$ 396 mil em emenda parlamentar exclusiva para a obra, recurso que garante a implantação da nova sede policial.
Mesmo assim, em meio ao ambiente midiático marcado por discursos vazios, setores da Câmara Municipal tentam transformar um simples ato formal, a aprovação do crédito suplementar, em protagonismo político, como se fossem autores do projeto.
A realidade é outra. Desde a concepção técnica até a execução, todo o processo pertence ao Executivo: elaboração do projeto, planejamento, responsabilidade jurídica, condução da licitação e, inclusive, a doação do terreno onde o prédio será construído. Sem a Prefeitura, nada sairia do papel. Sem a Câmara, o projeto seguiria o mesmo curso, apenas com menos ruído político.
Nos bastidores, avalia-se que parte dos vereadores tentou travar ou desgastar a pauta, para depois aparecer como defensora do investimento. Um movimento típico do “mundo hipermidiatizado”, onde ganha espaço quem grita mais, não quem trabalha mais.
Com a aprovação formal finalmente feita pela Câmara, a Prefeitura agora poderá abrir o processo licitatório. A partir daqui, todo o andamento é técnico e conduzido exclusivamente pelo Executivo, o único que de fato trabalha para que a obra aconteça.

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