A Câmara Municipal de Parnamirim virou um verdadeiro “condomínio de terceirizados”. Só este ano, a Casa manteve 140 contratos, distribuídos em funções que vão de recepção a vigilância, uma estrutura que cresce sem qualquer explicação convincente para a população.
Os números são escandalosos: 24 motoristas, 2 motoboys, 10 ASGs, 6 porteiros, 31 recepcionistas, 2 garçons e 22 vigilantes. É tanta gente contratada que a Câmara parece mais um centro comercial do que um Poder Legislativo.
Mas o absurdo não para por aí. Mesmo com 22 vigilantes, a Casa ainda mantém um contrato paralelo com uma empresa de segurança armada, que já embolsou R$ 320 mil só em 2025. A pergunta que não quer calar: pra quê tudo isso? O prédio da Câmara virou agência bancária? Houve algum ataque? Ou trata-se apenas de mais uma das famosas “gorduras” no orçamento do Legislativo?
Enquanto servidores concursados seguem em falta e a população cobra eficiência e transparência, a Câmara de Parnamirim segue inchando contratos e queimando recursos públicos, tudo longe dos holofotes e sem justificativa plausível.
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