A discrepância entre a crise financeira do executivo e a aparente tranquilidade no judiciário, evidenciada pelo superávit registrado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) em 2024, chama atenção para as diferenças na gestão e distribuição de recursos entre os poderes. Basta uma rápida consulta aos números nos primeiros 10 meses do ano, quando o TJRN recebeu R$ 898.764.750,00 em repasses do duodécimo, enquanto registrou despesas totais de R$ 833.398.411,45, gerando uma economia superior a R$ 65 milhões.
Essa situação contrasta com o cenário enfrentado pelo Executivo que muitas vezes luta para equilibrar suas finanças diante de demandas crescentes e receitas limitadas. Um contraste que evidencia a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a equidade no uso dos recursos públicos e a autonomia financeira dos poderes.
Fonte: Transparência do Judiciário.
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