Pacientes do Hospital Antônio Ferraz, em Macau, têm reclamado da ausência de medicamentos para dor, especialmente o Tramal, utilizado em casos de dores intensas. Apesar disso, a Prefeitura afirma ter adquirido mil ampolas de medicamentos desse tipo, conforme nota fiscal apresentada.
A aparente contradição entre as denúncias e os dados oficiais levanta suspeitas sobre a real chegada dos remédios à unidade de saúde. Vereadores têm evitado confrontar o caso diretamente e não sinalizaram a abertura de investigação para apurar se os medicamentos foram efetivamente entregues ou se constam apenas nos registros.
Um cenário lamentável: de um lado, a população privada e orfã de um serviço essencial, e do outro, uma câmara de vereadores omissa, que, apesar de evidências suficientes para iniciar uma investigação, continua sem tomar providências e se perde em discussões sem resultados.
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