A Prefeitura de Ipanguaçú (RN) firmou um contrato com a empresa C M Serviços e Locações para prestação de serviços de limpeza urbana com vigência de 31 de janeiro a 30 de julho de 2025. Em apenas seis meses, a empresa já recebeu R$ 1.087.211,90, uma média de mais de R$ 180 mil por mês.
O contrato, que aparece como ativo nos registros oficiais, está sendo chamado de "lixo milionário" por críticos da gestão municipal, que questionam a proporcionalidade do valor gasto com serviços básicos em um município de orçamento limitado.
O que está sendo pago?
Ainda não há transparência total sobre quais serviços estão incluídos neste contrato: se é apenas coleta de lixo doméstico, se envolve capinação, varrição, transporte de resíduos, ou se há outros serviços agregados.
A falta de clareza sobre os termos contratuais e os critérios utilizados na contratação da empresa reforça suspeitas de que pode haver superfaturamento ou falta de economicidade para os cofres públicos.
Pressão por apuração
Moradores e membros da oposição estão cobrando explicações do prefeito e do setor de licitações da Prefeitura. Há expectativa de que o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) acompanhe o caso e verifique possíveis irregularidades no processo.
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| Despesas com lixo |
Fonte: Portal da transparência
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