Há pouco mais de um mês, o então secretário de Esportes de Macau, Pedro Victo, anunciou em suas redes sociais o que já era evidente para quem acompanha o esporte local: o Ginásio Virgílio Barbosa, principal praça esportiva da cidade, foi interditado pelos órgãos competentes.
O motivo? Ausência de laudos técnicos obrigatórios, documentos que garantem a segurança e o pleno funcionamento do espaço. Sem eles, o ginásio está impedido de receber público, restando apenas a possibilidade de jogos com portões fechados.
A situação escancara um problema que poderia e deveria ter sido evitado. A atual gestão municipal, liderada pela prefeita Flávia Veras, está há 11 meses à frente da Prefeitura de Macau. Tempo suficiente para identificar e corrigir pendências estruturais que envolvem equipamentos públicos de grande relevância, como o Virgílio Barbosa.
Enquanto a gestão busca justificar o ocorrido, quem paga o preço são os atletas, torcedores e toda a comunidade esportiva, que veem o Macau Futsal, principal equipe da cidade, disputar as quartas de final do Campeonato Estadual longe de sua torcida, sem o calor e a força que o público local sempre ofereceu.
É lamentável que, num momento em que o esporte de Macau conquista espaço e reconhecimento em nível estadual, a cidade seja lembrada não por sua tradição esportiva, mas pela incompetência administrativa que resultou na interdição de seu principal ginásio.

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